terça-feira, 13 de agosto de 2013

Fantasmas na Irlanda

Vendo tantos programas de fantasmas onde orbes são mostrados como evidência de presenças de outros planos (fantasmas, espíritos, elementais, etc...), resolvi rever algumas fotos minhas, já que orbes são velhos conhecidos meus! E olha o que encontrei em uma das casas da vila do Castelo de Blarney, na Irlanda, que mantém uma vila medieval do jeitinho que era antigamente!



Esse é outro orbe fotografado numa das casas da vila medieval que cerca o castelo onde tivemos o jantar medieval naquela mesma noite. Parece nitidamente que tem alguém sentado na cadeira... Interessante que como nos atrasamos, visitamos a vila já no fim do dia, quando o lugar já estava vazio e apenas nós perambulávamos por ali. Tive a impressão nítida de que tinha gente em todas as casas! Por isso eu sempre pedia licença para entrar, quase que automaticamente.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

GLENDALOLUGH

Há muitos cemitérios antigos na Irlanda. Antigos MESMO! São pontos turísticos, pois fazem parte da história. Lembro que Glendalough acabou com meus sapatinhos de veludo, o que e matou a guia locak de rir. Conheça um pouco desse belo lugar que visitaremos! Dica: leve pão, pois patos e cisnes perseguem as pessoas por pão, de tão acostumados que estão. Eu gostava muito de dar pão para os corvos que sempre nos cercavam. A bruxa alimentando os corvos... QUe clichê! Embarque nessa viagem para a Irlanda Celta conosco!

Se você quer saber mais sobre a viagem, mande-me um e-mail: eddie@eddievanfeu.com

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Glendalough

O nome quer dizer “Vale dos Dois Lagos” (para nós, a pronúncia é “Glen-da-lóc”) e é um monastério fundado por Santo Kevin no século VI. Há uma lenda de que St Kevin estaria enterrado lá num túmulo pelo qual passamos, mas ninguém pode provar. O lugar possui uma torre gigante e fina com ponta e cone e uma misteriosa entrada a quase dois metros do solo. Alguns acreditam que aquela entrada seria uma forma dos monges se esconderem dos invasores em caso de ataque, mas a explicação não faz sentido. Até hoje, ninguém sabe porque a única entrada para essa torre fica tão alta.



Ao redor da torre, encontramos túmulos antigos (muito antigos), alguns novos e ruínas de capelas feitas de pedra. No dia que fomos, choveu um pouquinho, o que deu um ar meio tristonho ao lugar. Como todo cemitério, a energia não é lá o que gostaríamos de sentir. Porém, seu lado histórico compensa a tristeza que o lugar emana. Além do monastério, temos os lagos que deram o nome à Glendalough. A vista é estonteante. As montanhas Wicklow, o céu e o lago forma um cenário raro. Cisnes e pequenos patos que nadam tranquilamente no lago logo se aproximam ao ver que há pessoas na margem. O motivo é simples. Eles sabem que visitantes, se forem espertos, devem levar pão! Primeira lição sobre a Irlanda. Ande sempre com um pedaço extra de pão no bolso. Sempre haverá um candidato feliz em cobrar seu pedágio.



Tudo começou quando Kevin chegou com um grupo de monges em Glendalough para construir um monastério no lugar onde dois rios se encontravam. Descendente de uma das famílias poderosas de Leinster, Kevin era conhecido como um homem de profunda sabedoria e sua fama de homem santo atraiu muita gente. Ele morreu em 618 e o monastério, que chegou a ter no seu auge áreas de trabalho, locais para escrever manuscritos e copiá-los, fazendas, casas de hóspedes e salões para monges e para a população dormirem. Em 1398, o lugar foi parcialmente destruído por tropas inglesas. Os prédios que nós ainda podemos ver de pé que restam datam provavelmente dos séculos X e XII.



Pisar nas ruínas das igrejas – incluindo uma Igreja de Santa Maria dedicada às mulheres, é tocar algo que existe há muito tempo, despertando memórias ou fantasias sobre as pessoas que ali viveram e morreram. Como em toda a Irlanda, os cemitérios são sempre uma obra de arte, com cruzes celtas esculpidas em pedras eternizando a memória dos que se foram. Não foi um local onde fizemos algum tipo de magia ou conexão, mas é um lugar muito poderoso.









































quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Penhascos de Moher




Um dos melhores locais para fazer rituais é nos penhascos. Apesar dos penhascos de Moher serem os mais conhecidos, podemos fazer rituais em outros mais tranquilos. A presença dos ventos e sílfides é um convite aos dragões, e a vista é algo que não se esquece. É como se seus olhos não conseguissem conceber tamanha grandeza!... Então, que tal conhecer um pouco mais sobre os Penhascos de Moher antes de ir pra lá?


Você certamente já viu os Penhascos de Moher alguma vez na sua vida. Muitos filmes o usaram como cenário, como “Casa Comigo” (Leap Year, de 2010), The Princess Bride (1987), 'Harry Potter and the Half-Blood Prince (2009) e em Tentacles of Doom. Em 2009, os Cliffs, como são comumente chamados, ficaram ente os 28 finalistas na escolha das “Novas Sete Maravilhas da Natureza”, e com todo merecimento. Os Penhascos de Moher são estonteantes.

Antigamente, eles eram chamados de “Fim do Mundo”, porque acreditava-se que ali acabava o mundo mesmo. A sensação é realmente essa. Parecida com a sensação do Forte Dun Aengus, os penhascos são íngremes e as ondas batendo nas pedras lá embaixo são violentas. Estar lá nos dá uma sensação de liberdade ilimitada e de grandeza, pois nos sentimos parte de tudo aquilo ali.

Diferente do Forte Dun Aengus, os Cliffs possuem uma segurança maior. Muros de pedras foram construídos pelo caminho, afastando o visitante da borda. Qualquer um com um pouco mais de disposição pula aquele muro. Como eu! Placas avisam que a partir dali você está em propriedade particular. Na verdade, não está, mas é uma forma deles dizerem “a partir daqui, você está por sua conta, então vê se não cai lá embaixo, ô palhaço!”. Essa precaução foi tomada recentemente, dado o número crescente de suicidas que se encantavam em morrer naquele cenário grandioso.

Localizado no Condado de Clare, e também são chamados de Cliffs of Mohair. Seu nome em gaélico é Aillte an Mhothair, o que significa Penhascos da Ruína. Tem 120 metros de altura até o Oceano Atlântico, chegando até 214 metros de altura ao norte da Torre O’Brien. Cerca de um milhão de pessoas visitam o local pela vista e pela grandiosidade que somente ali podemos sentir. Se você der sorte como nós e pegar um dia claro, ainda pode ver as Ilhas Aran na Baía de Galway. Os Penhascos de Moher são muito visitados e não deu pra fazer nenhum ritual ali. Na ponta oposta dos Cliffs, encontramos a Torre de O’Brien. Torres como essa são muito comuns na Irlanda inteira. Não são exatamente castelos, funcionando mais como torres de guarda para proteger o local. Como a Irlanda sempre teve problemas com invasores, essas torres eram sua proteção. Dentro delas, guardas e um capitão dormiam, comiam, viviam e protegiam o local. Muitas dessas torres foram derrubadas em invasões e esbarramos em ruínas delas por toda parte. Mas a Torre de O’Brien continua de pé e majestosa. Linda de perto e de longe, como você pode imaginar pelas fotos.

Construída por Sir Cornelius O’Brien, um descendente do rei irlandês Brian Boru, a intenção era simplesmente impressionar as mulheres (Freud explica...). O forte impressiona até hoje, tanto homens, quanto mulheres, então ele foi muito bem sucedido.



No caminho, você encontra músicos, alguns com vestimentas celtas, cantando, tocando instrumentos e alguns até vendendo CDs (também vendidos no centro de lojas no início do passeio). A Torre de O’Brien foi transformada em uma bela loja de lembranças com chocolates específicos de lá. Aliás, o que não falta na Irlanda é sorvete e chocolate, mas falamos disso depois.


Trilhando os caminhos entre uma ponta dos penhascos e a Torre de O’Brien, podemos sentir a beleza e a importância de cada passo na nossa jornada. Poético isso, não? Mas é verdade! Toda viagem, quando bem feita, muda você. Certas verdades só saltam aos olhos quando variamos o cenário, pois nossos olhos já se acostumaram a ver o de sempre e precisam de um referencial diferente para a verdade se destacar. Não fizemos ritual aqui, mas demos muitos passos na nossa jornada.

Se você quer saber mais sobre a viagem, mande-me um e-mail: eddie@eddievanfeu.com

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