segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cervejada na Irlanda

Você se lembra daquele sorvete lindo do post anterior? É uma criação do chefe australiano Greigor Caisley, proprietário do Drake´s Bar & Deck e profundo conhecedor de cervejas. Num dia quente de 2006, teve uma deliciosa epifania e criou uma sobremesa que se tornou uma das grandes atrações do Drake’s, o sorvete de cerveja Guinness. Guardada em segredo pelo chef Greigor, a receita confere à tradicional sobremesa gelada o paladar da cerveja em uma combinação harmônica de sabor inigualável.



Exclusivo do Drake´s, o Guinness Ice Cream tem um sabor levemente amargo, como o café, pois é elaborado com cerveja tipo Stout, da irlandesa Guinness, uma bebida suave, rica, com toque de lúpulo queimado e características de malte. Contém ainda notas carameladas assegurando excelente paladar. O toque final é uma calda também elaborada com Stout, acompanhada de farofa. Uma deliciosa sobremesa para o verão, que pode ser degustada no aprazível e relaxante deck do Drake’s, cercado de plantas típicas brasileiras, cascatas e espelhos d’àgua, um verdadeiro oásis urbano na metrópole paulistana.

Drake´S Bar & Deck
www.drakesbar.com

Na nossa viagem à Irlanda, a cervejaria Guinness está no roteiro. A Cervejaria Guiness em Dublin é a maior fabrica de cerveja de malte da Europa e casa da Guiness Storehouse. Aberta em 1904 possui uma planta operacional para fermentação e estocagem da Guiness. Os visitantes descobrirão como se faz uma Guiness, os ingredientes, o processo, o tempo, o oficio e a paixão. A apresentação mostra ainda como foi introduzida no mercado e como hoje é vendida em mais de 150 países. A visita acaba no sétimo andar, no chamado “Gravity Bar”, para experimentar em primeira-mão o elixir da vida, a Guiness. No local há ainda uma loja para lembranças, galeria e área de exibições, um restaurante e dois bares.

Particularmente, eu não gosto de cerveja. Na verdade, não gosto de nada amargo e isso inclui um monte de bebidas alcoólicas. Quando bebo, o que é raro, é só uma Malzbier, mas o mais comum é me ver agarrada a um copo de Coca-Cola geladinha que combina com tudo. No nosso roteiro, você deve ter notado que tinha notas pedindo para não beber porque teríamos ritual no dia ou no dia seguinte. Na verdade, pode beber, sim. Excetuando um ou outro ritual, todos podem beber. O que não pode é encher a cara, sair dançando com poste, chamando urubu de meu leprechaun, essas coisas. Então, se você é chegado numa bebida, pode molhar o bico!

Ah! E tem o Baileys, o melhor licor do mundo que eu já representei nos meus tempos de demonstradora em que eu vendia aquilo que nem água! Também, com um produto desses! Quem não ia vender? Mas depois eu falo mais do Baileys!

Agora, se o seu negócio é doce, e você ficou aguado porque não tem a receita do sorvete de cerveja, adoce a boca com essa receita aqui:


Sorvete de Cerveja Escura

da chef Luciana Godoy, do Espaço Gourmet Gastronomia


Ingredientes:

150 ml de leite

500 ml de creme de leite fresco

7 gemas

150 g de açúcar

1 fava de baunilha partida e raspada

1 cerveja tipo pale ale (440 ml)


Em uma panela, ferva o leite e o creme de leite. Coloque a fava e as sementes de baunilha e deixe curtir por 30 minutos, criando uma infusão. Coe. Em um pote, bata vigorosamente as gemas e o açúcar, até ficar em tom amarelo bem pálido. Despeje o leite aromatizado aos poucos, sempre mexendo com o fouet, para temperar as gemas e o açúcar. Após adicionar todo o leite, volte toda a mistura para uma panela e cozinhe até 83 graus C ou no nappé (ponto que se observa nas costas de uma colher de pau coberta com a mistura, deixando um traço que não se desmancha ao passar o dedo). Deixe a panela esfriar imediatamente dentro de um recipiente com água e gelo. Em outra panela, reduza a cerveja em fogo brando, até que fique com somente metade do volume original. Esfrie e então misture à receita a base de sorvete. Leve à máquina de sorvete conforme instruções do fabricante.




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